Imaginem que há um Grupo de Agroecologia promovendo um novo mundo numa das favelas mais perigosa e conhecida do mundo – o Complexo do Alemão. Lá habita um grande mestre conhecido como Poeta, compartilho convosco suas palavras de um dia cotidiano.
28/11/2010 – Dia da invasão no Complexo do alemão. Acabou a paz na comunidade verdejante do Engenho da rainha.
Olá manas e manos Complexos-misericódinanos, como vão? Ternas saudações Verdejantes!
Aqui na comunidade Sergio Silva o dia de domingo começou tenso com a invasão semdo mostrada pela tv. Mudei minha rotina e não fui a feira como de costume. fiquei hipinotisado pelo veiculo midiatico por quase 2h, mudei de canal a assisti o fim de um programa de musica caipira que sempre assisto, depois ligui o radio , arrumei a casa e escrevi um pouco. recebi uma ligação da França, Eduardo e Mariana querendo informações sobre a situação aqui, recebi depois um telefonema muito curioso um camarada reporte que trabalha com tv e não tem o dito aparelho em casa, já eram 12h e ele ainda não sabia da invasão fez muitos protestos e até denuncias, pricipalmente a de que 180 policiais esonerados foram reeincorporados para atuarem nesta “guerra” .
O dia corria tranquilo por aqui, até aproveitei para decenssar tirando umas soenecas antes e depois do almoço, as crianças da comunidade até queriam trabalhar na horta falei que tava perigoso. depois das 15h trabalhei um pouco, juntei folhas organisei a composteira, peneirei terra e fiz cinco mudas de cacau. 17h sentei em frente a tv para assistir o jogo do meu flusão quase campeão. O pimeiro tempo a tensão foi só do jogo, no intervalo arrumei meu prato e iniciei o segundo tempo degustando o meu jantar, neste momento dois elicópteros já rodavam e davam rasantes sobre a comunidade e a área verde, por volta de 17h e 30 min. a bala comeu, minha filha que tava fora da comunidade ( mas bem pertinho) ouvindo os estrondos me telefonou apavorada, tá vendo não falei pra sair dai! EU falei tá tranquilo to deitado no chão comendo igual a um porco gordo e tentando assistir o jogo. ela ainda disse, tá vendo vc não quis acreditar no que o policial me disse quando eu ,saia da comunidade, que estava saindo na hora certa, porque ai ter combate aqui hoje. o tiroteio durou por 15min. tipo no s.a.f e na comunidade eu tava cercado. os helicopteros cotinuaram rondando até a noite.
Após o fim do jogo (de futebol) 19h saí molhei a horta com as maquinas “avuantes” rodando e dando rasantes qundo fazia uma capina seletiva ouvi um psiú olhei pra trás era um policial proximo de mim e um monte deles mais a trás, ele me perguntou, viu alguém passar correndo por aqui? Falei, não porque na hora do tiroteio eu tava deitado no chão da minha casa. o meu cachorrão Gabundo ainda deu uma lambida na cara de um deles que estava agaichado. peguei o meu regadorzinho e vazei pra dentro de casa bem no momento em que um deles me disia vai pra casa, falei é exatamante isto que estou fazendo. Não vi se entraram na minha casa que estava com a porta abeta e o radio ligado, mas se entraram viram logo de cara muita semente e dois cachos de bananas. eles adentraram a comunidade onde ainda houve uns poucos tiros. Ufá tranquei meus cães comigo dentro da minha casinha fiquei quietinho, o visinho veio pergntar se tava tudo bém, falei agora tá.
Luiz Poeta.
Minha poesia grita desde:
1997
Verdejar
Morar em Piabas
Quando será
A serra é quem clama
Misericórdia!
Porém entre balas e fumaças
Zona norte Rio
A serra se lança no maior desafio
Verdejar já
Já te amo Serra da Misericórdia!
Te amo!
O seu verde precisa verdejar
Esta redondeza sem paz
Pálida e poluída
Te amo serra da misericórdia
Te amo!
Penha, Inhaúma, Olaria, complexo do Alemão, Ramos e Bonsucesso, Engenho da Rainha Tomas Coelho, Vicente de Carvalho, Vila Cosmos, Vila da Penha e penha Circular
Circundam a Serra da Misericórdia
Te amo serra da misericórdia!
Te amo!
O seu verde precisa verdejar
Esta redondeza sem paz
Pálida e poluída.
Te amo Serra da Misericórdia!!
Te amo!!!
1998 BALA TÁ BARATA (S.O.S SERRA DA MISERICÓRDIA)
Hó pai me ajudai a serra verdejai
não deixai jamais que concretai
Hó pai me ajudai a serra pacificai
não deixai jamais que violentai…
Tá, tá, tá pá púm tá tá tá pá púm pá púm
bala tá barata tá tá tá
bala tá barata tá tá tá
bala ta baratátaá
paz e amor eu peço por favor
pelo nosso senhor
por esse lamento não me diga não
seja Juramento ou Complexo do alemão
Engenho da Rainha ou Serrinha
Urubu ou Fazendinha
pelo nosso senhor eu peço por favor
paz e amor!
eu sei não somos eternos
mais queremos viver
sem as arvores e os rios
não teremos ar pra respirar
nem água pra beber
sem amor e paz
não haverá bons tempos para se viver
cuidemos da vida e não vamos morrer
que não seja sonhar demais
a paz entre humanos e humanos
humanos e vegetais
humanos e minerais
e humanos e demais animais.
Este texto foi feito para o Curso de Administração da UFPR, mas vale para qualquer estudante de outro curso e universidade similar.
“Você já parou para pensar quanto custa para você estar aqui? Alguns dirão: nada, é de graça. Bom seria, mas a realidade é outra, o custo médio por aluno de administração é de 2 mil reais por mês. Sim, bem mais do que a maioria das universidades privadas, não se esqueça que além de todos os professores, técnicos-administrativos, funcionários, estrutura, ainda temos alimentação subsidiada, acesso a saúde, cultura, viagens, verba para os Centros Acadêmicos, etc.
Agora, alguém deve pagar pelo Terceiro Maior Orçamento do Paraná, sabe quem? O povo, os quase 200 milhões de brasileiros através de seus impostos.
Com certeza você tem um enorme mérito por estar aqui, uma vez que teve de enfrentar um árduo processo seletivo. Mas convenhamos: será que quem teve curso de inglês aos 12 anos, estudou nos mais caros colégios, fez cursinho tendo como unica preocupação o vestibular, concorreu perfeitamente com os outros?
Por fim, gostaria de perguntar: será que o papel da universidade pública, paga por todos, é formar você como uma mão-de-obra qualificada para conseguir os empregos mais concorridos nas maiores empresas para maximizar a riqueza dos acionistas, que em muitos casos, nem são daqui, ou será que a universidade deve desenvolver agentes ativos para melhorar a qualidade de vida de quem a financia, o povo brasileiro?”
*Este texto foi colado em diversas localidades estratégicas do Setor de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Paraná na Cidade de Curitiba no periodo de abril a junho de 2010.
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Escrevo este texto pois há algo que me incomoda e poderia ser potencializado para o bem.
Em poucas palavras, sugiro aos professores e estudantes que incluam no Ensino-
a Extensão.
O que quero dizer com isso?
De uma forma prática, ao invés de realizarmos trabalhos sobre megacorporações
que nunca irão utilizá-lo, devido – entre outras coisas – a superficialidade, pois na maioria dos casos, há uma enorme restrição: a dificuldade de acesso a informações, limitando-se a internet – sites institucionais e a nossa cabeça.
Porque não fazer dos estudantes consultores voluntários?
Através da elaboração de projetos reais com informações reais, com organizações reais, que serão apresentados a organização estudada e sua implementação ficará em sob a decisão de seus gestores. Quantos “projetos” seriam de muito interesse para diversas organizações, mas por diversos motivos são inviáveis de ser realizados como plano de marketing, demonstração financeira, planejamento tributário, etc.
Imagine que interessante para o estudante ter que ir atrás de uma organização compatível, abordá-la contextualizando-a, informando os objetivos, as possibilidades, a importancia pedagógica para sua formação, acredito que dessa forma aliar a prática a teoria.. Será que isso é tão inviável? Quem não conhece o gestor de uma organização? Seja a padaria da rua de casa, a empresa do tio, a barraca de cachorro quente do brother, a ong dos companheiros militantes?
Poderiamos assim aumentar consideravelmente a execução de um dos principais objetivos da nossa querida UFPR, a Extensão, que incluirá necessariamente o tripé ensino-pesquisa-extensão auxiliando portanto, a formação do estudantes e a difulsão do conhecimento para quem necessita.
Trata-se de uma mão de via dupla, deve partir dos estudantes e dos professores, mas o que não dá é ficar parado esperando alguém fazer.
Acabo de assistir ao filme Avatar….
Mais uma vez minha esperança não para de aumentar….
Está acontecendo….
O chamado para um novo mundo… para uma verdadeira evolução… consolida-se até mesmo em Hollywood…
Antes de mais nada, não sou de ir ao cinema…. a ultima vez que tinha ido, foi para assistir Batman, pois me convenceram que estava diferente, que tinha mudado, que tinha todo um viés ideológico anarquista por trás e por ai vai… que decepção…. enfim…
Avatar eu realmente aconselho assistir….
Leve seu irmãozinh@*/prim@/conhecid@ para vê-lo, após o filme vá para algum lugar propicio e converse, é possível chegar a inúmeras reflexões como o que aconteceu com nosso índio, o povo da floresta, que aqui habitava em harmonia com o ambiente de forma similar…
Conte para ele tudo o que aconteceu, sobre o colonialismo, a chegado do Europeu, o que os EUA e as corporações estão fazendo no mundo, o que “acreditam” ser desenvolvimento/evolução, a atual guerra no Oriente Médio… o nosso atual consumo, nosso atual paradigma…
(o breve documentário Historia das Coisas e o clássico livro de Eduardo Galeano: Veias Abertas da América Latina trazem excelentes idéias…)
Obviamente cada um tem um contexto e VOCE saberá como proceder, como tocá-lo, quais palavras usar… quais exemplos dar…
Como sempre o filme foi tendencioso, e, neste caso, eu diria para o BEM, posso estar equivocado, mas ouso dizer que não há uma só pessoa de bom coração que não torceu para os Na’vi…em detrimento dos ex-marines americanos e da corporação por trás…
Para os Céticos e radicais… permita para si próprio transcender todo o romantismo e hollywoodianismo existente no filme….Pense no potencial impacto que ele pode causar… milhões de pessoas no mundo estão vendo este filme… é um sucesso mundial… Ainda que toque, de forma sutil e superficial, em grandes problemas como em relação a privatização da saúde nesta atual economia…
(Por sinal o filme de Michael Moore, Sicko, trás ótimas idéias sobre o sistema de saúde do nossa querida potencia.)
O filme demonstra claramente quem é evoluído e qual tipo de evolução é a mais “interessante” seguir.
Para os que acreditam em profecias, talvez sejamos mesmo as crianças índigo e viemos preparar o mundo para as crianças cristal, que estão nascendo e crescendo nesta geração… algo como o que o primo de Jesus fez para ele, conforme conta a Bíblia…
Nós que estamos começando a aprender ( ou reaprendendo) a harmonizar-se com o planeta, através da agroecologia, permacultura, nova era, ou seja lá como quiser chamar…. temos uma responsabilidade absurda…
Não falamos tanto de que temos que mudar as crianças? a pedagogia? a educação? Que elas são o futuro?…
Isso já está acontecendo… Podemos ver o sistema se auto-destruindo…. como michael moore fala no fim do filme the corporation, para lucrar as corporações (instituições dominantes de nosso tempo) investirão no que for…..
Hoje a bola da vez é a chamada Era da Sustentabilidade…. Pense…. todos só falam disso, seja o supermercado, seja as empresas automobilísticas, sejam os bancos, seja a escola, seja as associações de bairro, seja a Globo…..
Imaginem como estas crianças estão crescendo?? Recebendo a informação por praticamente todos os meios de que o mundo está para acabar e que temos que nos dedicar a mudar o rumo, inovar em práticas sustentáveis, “ajudar” o meio ambiente, eu sei, como vocês, que a sustentabilidade pregada pelas grandes corporações do sistema capitalista é para “tapar o sol com a peneira”…. amenizar contradições….dizer que reciclar seu lixo é o suficiente…
Agora pensem: o que vai acontecer quando essas crianças crescerem e pensarem, ta bom, entendi, temos que ser sustentáveis e salvar o planeta…
E verão o Walmart dizendo que é sustentável (ou mesmo recebendo o premio de primeiro lugar no índice de sustentabilidade bovespa) vão pensar: será que ele é mesmo sustentável? Será que ele vai ser? Será que num sistema que jamais terá empregos para todos, vai ser sustentável do ponto de vista social? E econômico?
Posso ser um Sonhador…..
Mas sei que não sou o único…
Posso ser ingênuo, talvez todas as nossas ações não irão transformar o mundo….
Mas…. não desistirei tão fácil, não ao menos sem tentar….. uma vez que “acordei” neste inferno no paraíso….. e a prática daquela famosa frase: “ pense globalmente, aja localmente”?
Não somos poucos loucos isolados, ou minimamente organizados, que estamos minimamente ‘lutando’ contra este mal….. O mundo está acordando….
Peço a vocês que invistam suas energias nas crianças e adolescentes pois ainda não estão fechados, não estou dizendo para ignorar os adultos, só digo para pensarem como a própria permacultura diz: usar o mínimo possível de energia para conseguir o melhor resultado…
Quanto tempo gastamos em discussões que não chegam a lugar nenhum? Que horas perdemos tentando mostrar para algum adulto que o mundo não vai ser/continuar tão podre e está perdido??
Muitos exemplos temos hoje… a Disney está conosco, de certa forma, Hollywood….. Eles demonstraram claramente no filme de hoje…. Outro recente filme que trás muito da mesma idéia… WALE.. .. (é aquele em que um robô que vem para a terra procurar vida no meio de todo o lixo, para trazer uma população de humanos que após terem acabado com a vida na terra habitam uma enorme nave e são obesos, não se mechem e passam a vida atrás de uma tela…. encontram numa pequena planta algo magnífico..)
Se você concorda, com esta humilde iniciativa de sistematizar tudo o que eu venho vivenciando, estudando e acompanhando nos últimos anos, a cerca da agroecologia, desenvolvimento sustentável, nova era, revolução, transformação ……
Peço, por favor , que passe está mensagem a diante, não precisa citar fonte, pode alterar o que achar que deve…. sinta-se mais do que a vontade para colocar a sua opinião, estou longe de ser o dono da verdade….. só estou colocando alguns de meus mais sinceros pensamentos, sonhos, anseios e esperança….
Não dizem que conhecemos todas as pessoas do mundo por no máximo 7 pessoas? Quantas e-mails e listas não temos?
Meus mais sinceros agradecimentos por ter lido até aqui e um maravilhoso ano….
* (o) ou (a).
VI – Congresso Brasileiro de Agroecologia
II – Congresso Latino Americano de Agroecologia
9 – 12 de novembro de 2009, Curitiba/Paraná – Brasil.
Saudações amigos,
Represento, juntamente com o Grupo de Estudos de Agroecologia – GEAE, os estudantes na construção dos Congressos.
Será um megaevento, organizado pelo Governo do Paraná e Sociedade Civil organizada, com verba superior a um milhão de reais.
Pelo governo encontram-se organizações como SEMA, SEAB, IPARDES, CPRA, EMATER, IAPAR. Já pela Sociedade Civil Organizada, organizações como, FETRAF-SUL, ABA, ANA, GEAE, Viento Sur entre outras, e também pessoas independentes.
Frente às muitas demandas e ao apoio e interesse de outras pessoas não vinculadas diretamente ao GEAE, faremos uma comissão paralela ao grupo para os congressos.
Será aberta a todos os interessados. A primeira reunião será dia 30 de março, as 18 horas, na área experimental do GEAE, no campus Agrárias da Universidade Federal do Paraná, no bairro Juvevê.
Estamos a 7 meses do congresso, muita coisa já foi feita.
No inicio, foram feitas reuniões abertas, com diversas pessoas, tais como lideres de comunidades de pequenos agricultores no interior do Paraná, levantando todo o tipo de idéia sobre o que deveria ter ou não no congresso, desde a embalagem da alimentação orgânica, ao banheiro seco.
A organização FORMAL do congresso dá-se da seguinte forma:
Presidente – Ivo Barreto Melão / IPARDES
Vice-Presidente – Paulo Lizarelli / EMATER-PR
Coordenador Técnico-Científico – Moacir Roberto Darolt / IAPAR
Vice-Coordenadora Técnico-Científica – Ana Simone Richter / CPRA
Coordenador de Finanças – Airton Dieguez Brisolla / CPRA
Coordenador de Infra-Estrutura – Iniberto Hammerschmidt / EMATER-PR
Secretário-Executivo e Coordenador de Relações Internacionais – Gonçalo Signorelli de Farias / IAPAR
Técnico Científica
Mônica Sarolli Silva- UNIOSTE
Rui Carlos Maranhão Biscaia – IAPAR
Fábio Dal Soglio – UFRGS
Dirk Arhens – IAPAR
Silvia do Amaral Rigon- UFPR/ CONSEA
Fabiane Vezzani – UFPR
Alfio Brandenburg – UFPR
Luciano Almeida – UFPR
Sônia Stertz – UFPR
Evandro Richter – CPRA
Julio Bittencourt Veiga Silva – CPRA
Tesouraria, Gestão e Captação de Recursos Financeiros
Airton Dieguez Brisolla – CPRA
Solange Maria da Rosa Coelho – CPRA
Logística , Infra-Estrutura Física e Hospedagem
Gonçalo Signorelli de Farias / IAPAR
Alimentação
Airton Dieguez Brisolla – CPRA
Rede Ecovida
Imprensa e Divulgação
Filipe Braga Farhat – CPRA
Sócio-Cultural
Adriana Igreja – SEAB
Ana Rita do Amaral – FETRAF Sul
# – GEAE
Visitas Técnicas
Iniberto Hammerschmidt / EMATER
Paulo Lizarelli / EMATER-PR
Feira e Estandes
Valmor José Correia – EMATER
# acabo de descobrir que no site do congresso, www.agroecologia2009.org.br
não se encontra o nome do GEAE e estamos na organização desde o inicio, presentes em praticamente todas as reuniões.
Bom, maiores detalhes específicos no site.
Agora falarei de algumas dificuldades encontradas por nós da organização.
Inicialmente o congresso seria realizado no salão de eventos da Universidade Positivo, alegando ser o único lugar viável em Curitiba, as outras opções eram: Embratel Convention Center ou Centro Paranaense de Referencia em Agroecologia – CPRA(!!!).
O que iria de frente com toda a lógica da Agroecologia seja devido ao exemplo de mercantilização do ensino, ou até mesmo pelo ambiente sintético.
Após muitas discussões e reuniões, conseguimos bater o martelo, será no CPRA, entendam o tanto que eu estou simplificando aqui, muita coisa aconteceu.
O empecilho de ser no CPRA, é de que será necessária uma reforma/adaptação ou mesmo construção de novas estruturas para dar suporte ao congresso.
Contudo, são melhorias que ficarão para o centro.
Obviamente, seria muito mais simples, alugarmos por um enorme valor, o Positivo, e termos praticamente tudo de infra-estrutura prontinha.
É claro que não facilitaríamos para os Tubarões de Ensino, segunda maior bancada do Congresso Federal.
Levantamos diversos motivos, tais como: qual seria a sensação de um agricultor em um ambiente luxuoso e sintético como aquele – que é tudo, menos agroecológico; o centro ser de referência em agroecologia (!!!), portanto, possui diversos experimentos, como SAF´s, Sistemas Silvipastoris e bioconstruções; as melhorias ficarão para o centro; entre outros tantos possíveis imagináveis.
Bom, tenho bem mais coisas para contar mais o farei, no decorrer do dias.
Principalmente em relação ao ENGA (Encontro Nacional de Grupos Agroecológicos), a ser realizado antes do congresso de 6 – 8 de novembro.
Existe a possibilidade do Festival de Cultura da UFPR, ser logo no fim do congresso.
Vamos vendo…
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Sugiro, olharem a mística feita pelos estudantes durante o VI CBA, em Belo Horizonte.
http://www.youtube.com/watch?v=M62Zn5rCoCM
que no fim, eles lêem esta maravilhosa carta:
que podem ter certeza que estamos tentando seguir ao máximo.
Belo Horizonte 23 de novembro de 2006.
Carta de contribuição da juventude ao IV Congresso Brasileiro de Agroecologia.
Os que têm a oportunidade de se consagrar aos estudos científicos deverão ser os primeiros a por seus conhecimentos a serviço da humanidade.
A juventude busca nos congressos brasileiros de agroecologia conhecer, apresentar e aprimorar essa nova matriz técnico-científica. Na perspectiva de visualizar como vem sendo realizadas e utilizadas às experiências desenvolvidas pelos sujeitos sociais do cenário rural e urbano de todo o globo.
A proposta de uma transição baseada no conhecimento cientifico – acadêmico e tradicional camponês deve ser assegurada como ferramenta política dentro do congresso.
Afirmando desta forma uma construção coletiva participativa entre mulheres e os homens dos movimentos sociais populares, sindicatos, associações, agricultores, estudantes pesquisadores, professores e técnicos.
Acreditamos que esse espaço tem o papel de afirmar e fortalecer a agroecologia. Como uma concepção de vida, uma ferramenta emancipadora e transformadora da sociedade frente ao modelo do agronegócio hegemônico burguês que promove a marginalização excluindo os agricultores brasileiros através de uma lógica insustentável que não leva em consideração a história, território, ecossistemas, cultura, conhecimento e arranjos produtivos da população do campo.
Dessa forma, temos um momento importante para organizarmos e traçarmos estratégias de contraposição a esta agricultura convencional ultrapassada.
Além de colocar em pauta questões não menos importantes como valores, gênero e diversidade étnico-cultural, afim de contribuir com a transferência de produtos do congresso para toda a sociedade.
Frente à exposição da importância do CBA como espaço de discussão e aprimoramento dos rumos do movimento agroecologico brasileiro. Nosso grupo se propôs a avaliar a quarta edição do congresso, de acordo com essa perspectiva após as discussões e reflexões que geraram o material que será exposto a seguir, a juventude concluiu que o evento cumpriu parcialmente seu propósito.
Tal consideração tem como fundamento a constatação que a agroecologia foi tratada durante o evento em parte de forma reducionista, sendo considerada apenas como conceito de modo de produção gerando a formulação de propostas a serem consideradas para a próxima jornada do CBA, entre elas:
– a participação dos movimentos sociais do meio rural, dos agricultores e dos estudantes como membros da comissão organizadora do evento.
– o incentivo a maior participação dos grupos retrocitados em todas as dimensões do evento como congressistas, expositores, debatedores, oficineiros e etc.
– instituir espaços para os grupos de agroecologia que possuam ou não natureza acadêmica.
– melhorar os processos de comunicação relativos à organização do evento
– não utilizar material de difícil degradação no congresso.
– tornar os espaços de discussão de contexto e rumos da ABA mais amplos e participativos;
– criar um grupo de trabalho da juventude;
– buscar maior neutralidade política para o evento;
– viabilização e participação de todos interessados no congresso considerando a limitação financeira da maioria – alimentação, alojamento, transporte e etc.
-favorecer a parte prática ofertando cursos, oficinas, vivencias, trabalhos de campo.
-garantir a presença de místicas, dinâmicas, intervenções sócio-culturais para maior integração, reflexão e sensibilização entre os participantes;
-pensar na data do evento considerando o calendário agrícola, a sobreposição com outros eventos de mesmo caráter e as agendas de obrigações a serem cumpridas;
-possibilitar a efetiva socialização das informações, as formas de linguagem para todos os participantes do congresso
-que a concepção do evento possa traduzir o conceito de agroecologia, não como modo de produção, mas como postura de vida;
Por isso a juventude acredita que para o que o CBA cumpra efetivamente sua função dentro do processo de transição agroecologica. A ABA deve reavaliar sua concepção de agroecologia. Ciência, por quê? Para quem? Para quê? E como? E a forma de construção do congresso.
Para isso propomos uma construção coletiva do CBA juntamente às entidades de classes populares. Essa construção pode se dar por meio de fóruns onde será definido o eixo político temático do congresso e a metodologia adotada nos espaços.
Valorizamos o trabalho realizado pela ABA e demais entitades proponentes do congresso e no sentido de buscar o amadurecimento e desenvolvimento do mesmo, vimos por meio desta contribuir no avanço de propostas para a construção de um CBA cada vez melhor, assinam esta carta à juventude participante do IV Congresso Brasileiro de Agroecologia.
A terra é nossa mãe!!
Saudações amigos,
Uma palavra que define a minha vida é intensidade.
Nos últimos anos houve uma explosão de conceitos, vivências, paradigmas, experiências, etc. Onde meus anseios da adolescência foram contenplados, como a integração da américa latina, uma forma de desenvolvimento verdadeiramente sustentável (agroecologia),
De tal forma que antes do inicio do segundo ano de universidade, estou ativamente em 5 organizações:
Centro Acadêmico de Administração – CEAD
Diretório Central dos Estudantes – DCE
Grupo de Estudos de Agroecologia – GEAE
Soy Loco por Ti
Movimento Mudança
Administração – Universidade Federal do Paraná
Penso em muitas coisas e após ter apreendido a escrever(aprendi no cursinho para as dissertações de vestibular) e adquirido uma boa bagagem de conhecimento teórico e prático, comecei a escrever algumas de minhas idéias..
Espero que gostem,
Abraços